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Artigos

 

When the judiciary is the back up: the psychiatric hospitalization at issue

Título: When the judiciary is the back up: the psychiatric hospitalization at issue

Autora: Ana Carolina Becker Nisiide; Maria Lúcia Boarini
Periódico: Rev Katálysis
Vol. 26, n. 2
Ano de Publicação: 2023

 

RESUMO
Faced with the precariousness of social policies, which impacts the conditions of the family to exercise its protective function, the judicialization of mental health demands becomes one of the mechanisms used to guarantee rights. In view of this, we aimed to discuss the sharing of responsibilities between the family of the subject in psychological distress and the State, based on the demands of compulsory internment that reach the Brazilian judiciary. This is a documental research in which 23 judgments were analyzed, which were processed between 2001 and 2017, in the second instance of the Paraná State Court of Justice. As results, we highlight that by individualizing and reducing collective demands, the judiciary configures itself as a functional apparatus to the capital in crisis, based on the discourse of legal equality. The primacy of the individual is also evident in the few mentions of families, taken as informants of the condition of the user, their inclusion in the service offered by the network is superficial.

Palavras-chave: Judicialization of Health; Family; Social Policy; Psychiatric Reform

 

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Intersetorialidade e políticas sociais no contexto brasileiro: desafios para a proteção integral infantojuvenil

Título: Intersetorialidade e políticas sociais no contexto brasileiro: desafios para a proteção integral infantojuvenil

Autora: Lorena Maria da Silva; Maria Lúcia Boarini
Periódico: Psicología, Conocimiento y Sociedad
Vol. 12, n. 2
Ano de Publicação: 2022

 

RESUMO
O artigo em questão tem como objetivo discutir sobre como tem se efetivado a intersetorialidade no atendimento à crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar no Brasil, tendo como recorte um município na região noroeste do Paraná. Por meio de uma pesquisa de caráter documental, analisamos as atas das reuniões da rede de serviços públicos do município em pauta ocorridas entre os anos de 2013 a 2017. As atas revelaram que apesar da roupagem intersetorial, as ações na rede se dão de modo fragmentado por meio da divisão de tarefas ou competências, responsabilizando ainda, alguns serviços específicos pelo êxito ou não dos encaminhamentos previamente dados nas reuniões. Por ora, vemos que as práticas intersetoriais tem se efetivado, via políticas sociais, distantes daquilo que é proposto e que apesar das contradições estruturais da lógica dos direitos sociais, o desenvolvimento de um trabalho que cumpra o previsto pelas diretrizes, princípios e objetivos dessas políticas deve ser o foco do Estado.

Palavras-chave: Intersetorialidade; violência contra crianças e adolescentes; políticas sociais; proteção integral.

 

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Desnaturalizar a psicologia é preciso

Título: Desnaturalizar a psicologia é preciso

Autora: Maria Lúcia Boarini
Periódico: Physis - Revista de Saúde Coletiva
Vol. 32, n. 4
Ano de Publicação: 2022

 

RESUMO
É expressiva a literatura sobre a história da psicologia, em geral, circunscrita ao seu caráter técnico e científico. Neste ensaio, temos como objetivo sair dos limites da história da psicologia para situar o lugar da psicologia na história. Ao sair destes limites, constatamos que, há séculos, conteúdos psicológicos foram objeto de reflexões que marcaram época, sem o caráter de profissionalismo. Isto quer dizer que a psicologia não é uma profissão por natureza, mas se fez profissão e ciência na sociabilidade burguesa. Como profissão, a psicologia busca a certeza, a precisão orientada pelos padrões da sociedade que a constituiu. Assim, o profissional psicólogo insiste no tecnicismo, no corretivo, orientado por sua concepção de homem e de sociedade que não leva em conta a complexidade da trama de relações sociais que envolvem o indivíduo e marca indelevelmente sua singularidade. Enquanto profissão, a psicologia é apenas uma parte do lugar que ocupa no transcorrer da história. Lembramos que “os segredos da alma” nem sempre se revelam pela precisão do saber científico, pelo profissionalismo, como atesta o saber psicológico de filósofos, escritores, poetas de distantes ou mesmo de épocas próximas.

Palavras-chave: História da psicologia. Profissão. Ciência.

 

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Do ventre feminino a aurora da nação perfeita: a mulher contemplada no ideário da eugenia

Título: Do ventre feminino a aurora da nação perfeita: a mulher contemplada no ideário da eugenia

Autores: Maria Lúcia Boarini, Simone Carlos de Souza
Periódico: Trabalho & Educação - Revista do Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação da Faculdade de Educação/UFMG
Vol. 31, n. 3
Ano de Publicação: 2022

 

RESUMO
O objeto dessa exposição é o papel social das mulheres propagado pelo ideário da eugenia no Brasil. Concentramos nossa análise no período de intensa publicação e propagação sobre eugenia, a década de 1920. Nosso objetivo é aflorar discussão sobre como, por meio da história à luz do materialismo histórico, as ideias não se distanciam da realidade concreta em que são produzidas. No caminho percorrido, destacamos nuances que indicam um ideário em prol da resolução de problemáticas no contexto histórico e social do qual é parte, sem deixar de ser um recurso ideológico de reprodução social do capital. Concluímos que o papel das mulheres defendido pela eugenia foi, simplificadamente, um traço geral da sociedade de classes. Presente em nossos dias atuais nas ideias reacionárias, mulheres como pilares da família e salvaguardas do futuro nacional, são tragédias reproduzidas no percurso histórico.

Palavras-chave: eugenia. papel social. mulher.

 

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Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

Título: Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)

Autores: Carina Furlaneto Frazatto; Fernanda de Jesus Dalosso
Periódico: Polis e Psique - Revista do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Vol. 12, n. 2
Ano de Publicação: 2022

 

RESUMO
O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil.

Palavras-chave: acolhimento, atenção psicossocial, saúde mental, crianças, adolescentes.

 

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The science of racial improvement: historical considerations about Brazilian eugenic education

Título: The science of racial improvement: historical considerations about Brazilian eugenic education
Autores: Guilherme Prado Roitberg; Melline Ortega Faggion
Periódico: REVEDUC - Revista Multilíngue do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos
Vol. 15
Ano de Publicação: 2021

 

RESUMO
Definida por Francis Galton (1822-1911) como a “ciência do melhoramento racial”, a eugenia se popularizou entre a influente elite intelectual brasileira nas primeiras décadas da República, vislumbrando o aperfeiçoamento biológico-racial da população por meio do combate às “ameaças degenerativas” representadas por negros, mestiços, deficientes físicos e mentais. Considerando esse contexto histórico e tomando como aporte teórico-metodológico uma pesquisa documental amparada pela crítica da razão instrumental, o artigo analisa a produção intelectual dos diretores do periódico Boletim de Eugenia (1929-1933): Renato Kehl, Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza Jr. Investiga-se os fundamentos político-ideológicos da educação eugênica no Brasil e seu papel na difusão do racismo biológico entre a elite intelectual do país nas décadas de 1920 e 1930. Conclui-se que a concepção de educação desses autores ultrapassa o sentido de escolarização e se alinha a um projeto intelectual mais amplo que vislumbrava a vulgarização da ciência do melhoramento racial no Brasil.

Palavras-chave: Educação eugênica, Movimento eugenista, Racismo biológico, Razão instrumental.

 

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O papel do Controle Social para a efetivação da Reforma Psiquiátrica

Título: O papel do Controle Social para a efetivação da Reforma Psiquiátrica
Autores: Dra. Maria Lucia Boarini; Psic. Pedro Braga Carneiro (CRP-08/13363)
Periódico: Revista Contato (CRP-PR)
Número: 137
Ano de publicação: 2021

 

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Práticas de eugenia em reprodução humana e alienação social

Título: Práticas de eugenia em reprodução humana e alienação social
Autora: Lilian Denise Mai
Periódico: Revista PRACS
Volume 14, Número 1. 151-166
Ano de publicação: 2021

RESUMO
O objetivo do artigo é refletir sobre a conformação do ideário da eugenia sob
um ponto de vista de alienação dos indivíduos no processo de produção social da existência humana. Pautado em revisão bibliográfica, busca-se retomar conceitos que tratam da formação do ser social pela manifestação do trabalho para fundamentar a compreensão da exclusão ou da alienação de jovens e adultos trabalhadores, frente a conceitos como aptidão ou inaptidão à procriação diante do desenvolvimento técnico-científico no campo reprodutivo. Discute-se que a procriação não é apenas um fenômeno biológico, mas, social, e, como tal, carrega as marcas da materialidade e da ideologia das relações sociais de cada momento histórico; no sistema capitalista, que é um sistema de reificação dos seres humanos, a eugenia também serve a esse fim; a eugenia é uma prática social aliada ao desenvolvimento tecnológico e científico e, uma vez que este não está acessível a todos, ela reforça o controle de uma classe sobre outra, utilizando-se da classificação de indivíduos aptos ou inaptos à procriação e de práticas de eugenia e/ou eugenética positiva e negativa; e, a eugenia perpetua o círculo de autorreprodução alienada, pois enquanto a maioria trabalha e concorre incessantemente para realizar o desenvolvimento constante do gênero humano, essa mesma maioria não usufrui dos avanços alcançados, inclusive no campo da reprodução humana, ao mesmo tempo em que é expropriada dos meios de produção no quadro das relações sociais. Conclui-se que práticas e ideias de eugenia existem sob a égide da luta de classes e da alienação nas mediações estabelecidas, corroborando para a reprodução social do modus operandi de uma coletividade.

Palavras-chave: Eugenia; Alienação social; Ciência, tecnologia e sociedade; História.

 

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A luta antimanicomial: um mosaico de vozes insurgentes

Título: A luta antimanicomial: um mosaico de vozes insurgentes 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia Política
Volume/Número: 20/47
Ano de publicação: 2020

 

RESUMO
Partindo do princípio hegeliano de que a negação é o motor da história temos como objetivo refletir sobre o caráter insurgente do movimento da reforma psiquiátrica ou luta antimanicomial, visto que, historicamente, o atendimento à pessoa que sofre psiquicamente nada tem de idílico. Discutimos inicialmente a histórica ineficácia da segregação em hospitais psiquiátricos da pessoa que sofre psiquicamente. Em seguida, recuperamos algumas das vozes do passado e do presente que, em seu tempo e a seu modo, insurgiram-se em prol da mudança do paradigma hegemônico isolacionista como tratamento do sofrimento psíquico, compondo o coro da luta antimanicomial. Destacamos, ainda, alguns destes personagens e a situação atual na atenção à saúde mental.

 

Palavras-chave: Luta antimanicomial; Saúde mental; História da Psicologia.

 

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As contribuições da Psicologia aos ideais da Liga Brasileira de Higiene Mental: algumas reflexões

Título: As contribuições da Psicologia aos ideais da Liga Brasileira de Higiene Mental: algumas reflexões
Autora: Roselania Francisconi Borges
Periódico: Estudos e Pesquisas em Psicologia
Volume/Número: 20/01
Ano de publicação: 2020

 

RESUMO
A psicologia científica é um produto histórico configurado por uma diversidade teórica e metodológica que, em solo brasileiro, foi fortemente constituída no final do século XIX e início do século XX. Tendo em vista esta diversidade, este estudo faz um recorte e trata da parceria entre a Psicologia e a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM), no que tange às aferições das diferenças individuais. O movimento higienista, materializado pela LBHM, exerceu forte influência sobre as práticas psicológicas as quais serviram de sustentação científica para a implantação de políticas públicas visando um padrão de normalidade, via seleção dos considerados capazes e incapazes, tanto para fatores relacionados a padrões de conduta e de comportamento, quanto para fatores relacionados a aprendizagem de conteúdos acadêmicos. Atualmente, em meio a inúmeras tentativas de implantação de pautas conservadoras nas políticas públicas, grande parte dos profissionais da Psicologia busca compreender em que os saberes psicológicos podem contribuir para ampliar avanços e evitar retrocessos. Exercitar a competência para a reflexão que a ciência psicológica proporciona pode ser uma alternativa para suplantar a histórica busca de um dado padrão de normalidade. Após mais de um século, esta ainda parece ser uma tarefa urgente e necessária para a Psicologia.

 

Palavras-chave: Psicologia científica, Liga Brasileira de Higiene Mental, movimento higienista, aferição das diferenças individuais.

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A Psicologia pela lente de Renato Kehl

Título: A Psicologia pela lente de Renato Kehl 
Autoras: Autoras: Melline Ortega Faggion e Maria Lucia Boarini
Periódico: Estudos e Pesquisas em Psicologia
Volume. 18, Série 4, 1239-1256
Ano de publicação: 2018

 

RESUMO
Diversos integrantes da Liga Brasileira de Higiene Mental/LBHM tiveram lugar significativo no processo de difusão e consolidação da psicologia no Brasil. A LBHM tinha como meta contribuir com a transformação do país em nação moderna a exemplo dos países europeus. Alinhados a tal proposta, tinha como principio o ideário da higiene mental e, a partir de 1928, o ideário da eugenia. Neste trabalho temos como objetivo analisar os títulos Tipos vulgares, publicado em 1927, e Psicologia da personalidade, publicado em 1941, de autoria de Renato Kehl (1889-1974), membro atuante da Liga, destacando-se sobremaneira como defensor e publicista da eugenia. Percorrendo estas obras à luz da historicidade dos fatos, observamos que os saberes psicológicos difundidos e apropriados pelo autor, referem-se a uma psicologia tida como científica, reverberada pela fisiologia experimental da psicologia europeia. Nas obras, é marcante o debate acerca do conhecimento e avaliação da personalidade para construção de uma nação forte. É igualmente marcante a concepção biologizante de homem e o caráter secundário das relações sociais na formação humana. As asserções de Kehl lançam luz às contribuições da psicologia naquela época e nos fazem refletir criticamente sobre concepções que ainda imperam no campo científico e profissional da psicologia.


Palavras-chave: personalidade, Renato Kehl, eugenia, história da psicologia.

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A saúde do professor no cotidiano escolar: uma pesquisa histórica

Título: A saúde do professor no cotidiano escolar: uma pesquisa histórica 
Autoras: Beatriz Colabone Siqueira e Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia da Educação
Volume 47 , p. 39-46
Ano de publicação: 2018

 

RESUMO
Atualmente, as doenças ocupacionais tem recebido destaque em muitos estudos científicos em função de sua grande incidência, o que sugere ser este um fenômeno exclusivo da atualidade. Entre as categorias profissionais mais acometidas por adoecimento físico e/ou psíquico está a dos professores. O objetivo deste trabalho é investigar como a temática da saúde do professor tem sido considerada na literatura científica. Como fonte primária foram utilizados os Anais do I Congresso Nacional de Saúde Escolar, ocorrido na cidade de São Paulo/SP no ano de 1941. Os resultados indicam que, do ensino escolar, era exigido a prevenção e irradiação de hábitos saudáveis e o professor era um dos responsáveis por esta tarefa. E, como desdobramento desta exigência, a preocupação com a saúde do professor esteve atrelada a eficiência do ensino, e o exercício da profissão já era considerado desgastante. Por fim, nota-se que, resguardando as devidas diferenças, o professor precisava lidar com situações que extrapolam o ensino escolar, tal como nos dias de hoje. 

 

Palavras-chave: professor, doenças ocupacionais, prevenção, educação sanitária, higiene escolar.

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A “Natureza Feminina” na ótica dos médicos, operários e literatos no início do século XX

Título: A “Natureza Feminina” na ótica dos médicos, operários e literatos no início do século XX 
Autoras: Beatriz Colabone Siqueira e Maria Lucia Boarini
Periódico: Estudos e Pesquisas em Psicologia
Volume 18, Série 3, 1000-1019
Ano de publicação: 2018

 

RESUMO
O objetivo deste estudo é refletir sobre a concepção de mulher veiculada pela literatura, pela imprensa operária e pela imprensa científica no Brasil no início do século XX. Para isso, foram utilizadas como fontes primárias e principais o jornal operário A Plebe (1917-1951), os Archivos Brasileiros de Hygiene Mental (1925-1947) e dois romances nacionais: Parque Industrial (1933) de Patrícia Galvão e O Quinze (1930) de Rachel de Queiroz. As fontes históricas de qualquer natureza têm importância fundamental para a pesquisa, uma vez que são consideradas testemunhas dos momentos históricos em que foram produzidas, e por isso, amparam a produção do conhecimento acerca de determinado período. Os resultados indicam que imperava um ideal de mulher pautado na existência de uma natureza feminina que significa a aptidão natural da mulher para o cuidado com o lar e com os filhos.

 

Palavras-chave: mulher, imprensa operária, imprensa científica, literatura brasileira.

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Drogas na adolescência: desafios à saúde e à educação

Título: Drogas na adolescência: desafios à saúde e à educação 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia em Pesquisa
Volume 12, Série 2, p. 1-11
Ano de publicação: 2018

 

RESUMO
Diante do atual cenário do consumo de drogas lícitas e ilícitas pelo segmento juvenil, nosso objetivo é identificar os fundamentos teórico-práticos que sustentam as ações dos profissionais da saúde mental e professores do ensino fundamental em relação ao uso de drogas ilícitas e abuso do álcool, por adolescentes. Para tanto, entrevistamos dez profissionais da saúde mental e dez professores do ensino fundamental no município de Campo Mourão/PR., ambos da rede pública. As análises tiveram como parâmetro teórico as implicações histórico-sociais no processo de construção deste fenômeno. Os resultados indicam que os profissionais seguem acreditando em mitos a respeito do uso de drogas e abuso do álcool, os quais trazem em seu bojo o moralismo e o medo como pano de fundo.

 

Palavras-chave: Drogas, Adolescência; Saúde mental; Saúde pública; Educação.

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Da tragédia do passado à farsa do presente: o discurso sobre a higiene que escapa à vista

Título: Da tragédia do passado à farsa do presente: o discurso sobre a higiene que escapa à vista
Autores: Graziele Adrieli Rodrigues Pires, Ketelin Cristine Santos Ripke, Lilian Denise Mai, Roselania Francisconi Borges, Heloise Beatriz Quesada
Pesquisadora: Lilian Denise Mai
Periódico: Anais do X Encontro Internacional de Produção Científica
Ano de publicação: 2017

RESUMO

O texto objetivou analisar aspectos teórico-epistemológicos ligados ao discurso de defesa da higiene. Pesquisa qualitativa, de caráter histórico e reflexivo, pautada em fontes documentais relacionadas a três momentos históricos distintos: décadas de 1850, 1910 e 2010, com ênfase respectivamente aos discursos de Florence Nightingale, do ideário higienista e da atual legislação ambiental. Florence, mesmo sem evidências científicas concretas e com tecnologias precárias, instituiu e primou por práticas de higiene e limpeza nos domicílios e hospitais, reduzindo drasticamente os índices de mortalidade entre os soldados feridos em guerra. O ideário higienista, já dispondo de maiores avanços técnico-científicos, fez ecoar a necessidade de higiene sem, contudo, demonstrar capacidade de interferir na origem das precárias condições de vida e melhorar os indicadores de saúde. Atualmente, avanços legais na área ambiental somam-se a esse eco, acrescido do direito a uma salubridade ambiental, ainda longe de ser alcançada plenamente diante principalmente dos baixos investimentos públicos no setor. Conclui-se que vida prática e ideologia transformam a aparentemente ‘simples’ higiene em uma realidade ‘complexa’ e difícil, mas não impossível, de ser alcançada, a depender especialmente de esforços intersetoriais, vontade política e investimentos no setor.

 

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A formação acadêmica do psicólogo e a construção do modo de atenção psicossocial

Título: A formação acadêmica do psicólogo e a construção do modo de atenção psicossocial
Autoras: Daniel Rodrigues e Ednéia José Martins Zaniani
Periódico: Pesquisas e Práticas Psicossociais
Volume/Número: 12/1
Ano de publicação: 2017

 

RESUMO
Este trabalho traz os resultados de uma pesquisa sobre a formação acadêmica em Psicologia e sua contribuição para a construção da proposta da Atenção Psicossocial que norteia a Política de Saúde Mental no Brasil. Para tanto, investiu-se em duas frentes de análise: foram levantadas produções científicas, especialmente artigos acadêmicos que versam sobre o tema, e foram analisados currículos de seis cursos de graduação em Psicologia, sendo cinco de instituições públicas e um de instituição privada. De modo geral, observou-se a predominância, nos currículos, de conteúdos atinentes à saúde pública e coletiva na interface Saúde Mental-Atenção Básica e, de maneira incipiente, outros conteúdos relativos ao percurso histórico da reforma psiquiátrica brasileira e ao cuidado na lógica da Atenção Psicossocial. Concluiu-se que a formação profissional, ainda balizada no modelo clínico, liberal-privado, caminha na direção da Saúde Pública, apresentando gradativamente sua proposta e oportunizando experiências na rede substitutiva da saúde mental.

Palavras-chave: Formação do psicólogo. Currículo. Atenção psicossocial. Reforma psiquiátrica. Saúde mental.

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Curar ou criar pessoas: caminhos reprodutivos distintos ou similares?

Título: Curar ou criar pessoas: caminhos reprodutivos distintos ou similares?
Autoras: Ketelin Cristine Santos Ripke e Lilian Denise Mai
Periódico: Revista Bioética
Volume/Número: 25/2
Ano de publicação: 2017

 

RESUMO
Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, realizada entre setembro e dezembro de 2015, mediante entrevistas com dez estudantes de enfermagem e medicina com o objetivo de analisar sua compreensão sobre situações práticas no campo da reprodução humana e planejamento familiar à luz de referencial teórico eugenista. Após análise de conteúdo, na modalidade temática, foram estabelecidas duas categorias. Uma discutiu vantagens, como a cura de doenças genéticas, e a necessidade de se ampliar a regulação e fiscalização, e os cuidados ao binômio mãe/filho. Outra evidenciou dilemas práticos e ideológicos sobre a natureza do indivíduo, família e reprodução biológica e social dos seres humanos, explicitando limites históricos para se socializar benefícios em meio à busca pela perfeição física e mental. Concluiu-se que o conhecimento sobre eugenia foi incipiente e que é necessário ampliar debates sobre a temática nos meios acadêmico, científico, profissional e/ou social.

Palavras-chave: Reprodução. Planejamento familiar. Eugenia (Ciência). Bioética. Estudantes de enfermagem. Estudantes de medicina.

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A medicina com o voto de Minerva: o louco infrator

Título: A medicina com o voto de Minerva: o louco infrator
Autoras: Carolini Cássia Cunha e Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia & Sociedade
Volume/Número: 28/3
Ano de publicação: 2016

 

RESUMO
O presente artigo discute a inserção da medicina no ordenamento jurídico no que tange à pessoa que comete delito em estado de loucura no Brasil no período compreendido entre 1890 a 1940. A compreensão dessa inserção se justifica pela premente necessidade de se colocar em debate o atual encaminhamento destinado a essa parcela da população, a fim de lançar luz aos processos históricos que construíram o mesmo. O material analisado aponta a construção de uma identidade da ciência médica enquanto capaz de desvelar o enigma da loucura e do crime e fornecer respostas quando esses dois fenômenos chegam juntos ao tribunal. Assim, supostamente detentora desta capacidade, a medicina alça importante papel no processo jurídico referente ao louco infrator, responsabilizando-se pela determinação da imputabilidade e a cessação de periculosidade, que, salvaguardadas as devidas proporções, nos faz lembrar o "voto de Minerva".

Palavras-chave: Loucura. Crime. Reforma psiquiátrica. Direito.

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Os serviços abertos de Saúde Mental no Brasil: o cuidado em liberdade na perspectiva dos higienistas

Título: Os serviços abertos de Saúde Mental no Brasil: o cuidado em liberdade na perspectiva dos higienistas
Autoras: Carina Furlaneto Frazatto e Marina Maria Beltrame
Periódico: Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental
Volume/Número: 19/4
Ano de publicação: 2016

 

RESUMO
O objetivo deste estudo é apresentar considerações de alguns médicos higienistas sobre os serviços abertos de saúde mental desenvolvidos no Brasil no início do século XX. Analisamos publicações dos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental e outros materiais (1925-1955) e verificamos que a possibilidade de cuidar em liberdade (defendida pela atual Reforma Psiquiátrica) já era vislumbrada pelos higienistas, em um período no qual a assistência era, hegemonicamente, pautada no isolamento em instituições psiquiátricas.

Palavras-chave: Higiene mental. História da psiquiatria. Reforma.

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Controle social e saúde: a importância da participação da Psicologia

Título: Controle social e saúde: a importância da participação da Psicologia 
Autoras: Roselania F.Borges, Renata Rosolem, Carla Fernandes Barros, Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Contato - CRP 8ª Região
Volume 17, Série 99, p. 13-17.
Ano de publicação: 2015

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Planejamento familiar: um estudo de seu caráter educativo e eugênico

Título: Planejamento familiar: um estudo de seu caráter educativo e eugênico
Autoras: Maria Lucia Boarini e Melline Ortega Faggion
Livro: Psicologia Social, violência e subjetividade
Volume/Número: 4 P. 197-214
Coleção Práticas Sociais, Políticas Públicas e Direitos Humanos
Ano de publicação: 2015

 

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Comunidades terapêuticas: “novas” perspectivas e propostas higienistas

Título: Comunidades terapêuticas: “novas” perspectivas e propostas higienistas
Autoras: Renata Cristina Marques Bolonheis Ramos e Maria Lucia Boarini
Periódico: História, Ciências, Saúde - Manguinhos
Volume/Número: 22/4
Ano de publicação: 2015

 

RESUMO
Problemas decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas agravam-se continuamente. Existem, atualmente, medidas polêmicas que visam a soluções imediatas, como o financiamento público das comunidades terapêuticas. Analisam-se, aqui, possíveis aproximações do legado higienista do início do século XX em questões que envolvem o uso/abuso de substâncias psicoativas com as propostas de intervenção das comunidades terapêuticas atuais. Realizou-se pesquisa com fontes primárias, inspirada na vertente do materialismo histórico. Entende-se que os problemas decorrentes do uso/abuso de drogas continuam deixando o ônus maior aos usuários, às pessoas ao redor e à saúde pública.

Palavras-chave: Comunidades terapêuticas. Políticas públicas. Usuários de drogas. Alcoólicos. Higiene mental.

 

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La clínica de higiene mental infantil en Brasil. La psicología como recurso

Título: La clínica de higiene mental infantil en Brasil. La psicología como recurso
Autoras: Maria Lucia Boarini e Roselania Francisconi Borges
Periódico: Universitas Psychologica
Editor: Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá
Volume/Número: 13/5 P. 1697-1708
Ano de publicação: 2014

 

RESUMEN 
Este estudio tuvoel objetivo de demostrar que los integrantes de la Liga Brasileña de Higiene Mental, en su mayoría, médicos, educadores y juristas, contribuyeron para la inserción de los saberes psicológicos en Brasil, en el inicio del siglo XX. Teniendo como perspectiva teórica el análisis históricoy como fuente primaria los Archivos Brasileiros de Higiene Mental, en cuanto su periódico oficial, fuerealizada una investigación bibliográfica pretendiendo demostrar que este grupo encontróen los instrumentos de la psicología, entre ellos, las pruebas psicológicas, una forma de explicar las diferencias individuales. Los presupuestos de la psicología fueron tomados como base científica para tornar la higiene mental unmedio de saneamiento psíquico de la población.Al crear la Clínica de Euphrenia, destinada a realizar la psico-higiene delniño, abrieron campos parainserción de la psicología en la educaciónyen la salud teniendo como objetivola profilaxis mental de la infancia.

Palabrasclave: higiene mental, higienismo, historia de la psicología en Brasil.

 

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Psicología e higiene mental en Brasil: la historia por contar

Título: Psicología e higiene mental en Brasil: la historia por contar 
Autoras: Fernanda Freire Figueira, Maria Lucia Boarini
Periódico: Universitas Psychologica
Volume 13, Série 5, p. 1801-1814
Ano de publicação: 2014

 

RESUMEN
El presente estudio tuvo el objetivo de investigar la influencia de la Liga Brasileña de Higiene Mental (LBHM) en la construcción de la psicología científica en Brasil, en el inicio del siglo XX. Debido a la extensión del asunto y de la lista de integrantes de esta asociación, se enfocó el campo de la educación escolar y específicamente tres miembros de la LBHM: Manoel Bomfim, Plínio Olinto y Maurício de Medeiros. Se priorizaron las fuentes primarias producidas por estos autores, a mediados del siglo XX, las cuales se analizaron a la luz de la vertiente teórica inspirada en el materialismo histórico. Como resultado, se constató que los conocimientos psicológicos fueron considerados básicos en el proceso educativo para difusión del ideario de la LBHM y consecuente progreso de la nación. Por tanto, la historia de la psicología en Brasil y la historia de la LBHM son complementarias.

 

Palabras clave: historia de la psicología en Brasil; Liga Brasileña de Higiene Mental; educación escolar.

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The defense of socio-educational internment: feature of the hygienist principles

Título: The defense of socio-educational internment: feature of the hygienist principles
Autoras:Juliana Biazze Feitosa, Maria Lúcia Boarini
Periódico: Paidéia (Ribeirão Preto)
Volume/Número: 24/57
Ano de publicação: 2014

 

ABSTRACT
Youth violence and interventions to affront it are the focus of our scientific research. The aim of this study is evaluate the existence of the aspects contained in the justifications of hygienism judgments of teenagers who meet admission youth work. In this sense, we 21 sentences that determined the internment and its supporting materials which makes up the judicial process of teenagers that have entered the year 2010 in the Center of Socio-education II in Cascavel Paraná State. The results led us to conclude that nowadays, notwithstanding the Children and Adolescent, we are still, by judicial determination, removing the Teen Delinquency situation and closed the judicial term returning it to the same context from which it was withdrawn. Enshrined due differences in shape and time note this routing aspects of the ideology of mental hygiene and the minor doctrine.

 

Keywords: juvenile delinquency; mental health; Children and Adolescent Code; correctional institutions.

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Defesa da internação socioeducativa: aspecto do ideário higienista

Título: Defesa da internação socioeducativa: aspecto do ideário higienista
Autoras: Juliana Biazze Feitosa e Maria Lucia Boarini
Periódico: Paidéia (Ribeirão Preto)
Volume/Número: 24/57
Ano depublicação: 2014

 

RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de aspectos do higienismo nas justificativas das sentenças judiciais de adolescentes que cumprem a internação socioeducativa. Foram analisadas 21 sentenças que determinaram a internação e os respectivos materiais de apoio que compõem o processo judicial de adolescentes que deram entrada no ano de 2010 no Centro de Socioeducação II de Cascavel, no Estado do Paraná. Os resultados indicaram que, na atualidade, não obstante o Estatuto da Criança e do Adolescente, continuamos, por determinação judicial, retirando o adolescente da situação de delinquência e encerrado o prazo judicial devolvendo-o para o mesmo contexto de onde foi retirado. Resguardadas as devidas diferenças de forma e de tempo, nota-se nesse encaminhamento aspectos do ideário da higiene mental e da doutrina menorista.

Palavras-chave: Delinquência juvenil. Saúde menta. Estatuto da Criança e do Adolescente. Instituições correcionais.

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Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos

Título: Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos
Autoras: Letícia Vier Machado e Maria Lúcia Boarini
Periódico: Psicologia: Ciência e Profissão
Volume/Número: 33/3
Ano de publicação: 2013

 

RESUMO
O presente artigo aborda a temática das políticas brasileiras referentes às drogas, com o objetivo de resgatar o histórico da estratégia de redução de danos (RD) no Brasil. A partir de pesquisa bibliográfica em sítios de domínio público e em bases de dados disponíveis na internet, rastreamos o surgimento da estratégia de redução de danos no país, cujo marco foi a epidemia da AIDS da década de 80 e as políticas que a antecederam. Os dados coletados suscitam reflexões sobre os desafios contemporâneos enfrentados pelo emprego da estratégia de RD no campo do uso e do abuso de drogas lícitas e ilícitas, como álcool e crack, o preconceito vigente em relação ao usuário de drogas e a exigência de intervenções intersetoriais no enfrentamento do fenômeno do consumo de drogas. Além disso, mantém-se até os dias atuais o descompasso histórico entre as políticas sobre drogas oriundas do campo da segurança e aquelas provindas da saúde pública, com predominância daquelas de cunho proibicionista. Enquanto isso, a produção de drogas lícitas e ilícitas se diversifica, gerando a necessidade de tornar variadas as ações de redução de danos.

 

Palavras-chave: Prevenção do abuso da droga, Reabilitação da droga, Formulação de políticas, Legislação em saúde mental.

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Indisciplina escolar: uma construção coletiva

Título: Indisciplina escolar: uma construção coletiva
Autora: Maria Lucia Boarini 
Periódico: Psicologia Escolar Educacional
Volume/Número: 17/1
Ano de publicação: 2013

 

RESUMO
Tecer reflexões sobre a indisciplina escolar é o propósito deste texto. Partimos do princípio de que as regras de convívio social são uma prerrogativa humana e, nesse sentido, são produções coletivas cujas formas são configuradas pelo seu tempo histórico. Portanto, ainda que a indisciplina escolar seja uma expressão particular, via de regra, traduz o que ocorre no âmbito coletivo. Nessa perspectiva, entendemos que a disciplina é um exercício diário configurado pelas exigências do momento histórico e do ambiente em que ocorre. Na escola ela é, sem dúvida, o resultado do trabalho cotidiano em sala de aula. Também seu oposto, a indisciplina, é resultado de uma construção coletiva e nessa perspectiva é que deve ser analisada.

 

Palavras-chave: Disciplina, comportamento na sala de aula, educação.

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O “morar” em hospital psiquiátrico: histórias contadas por familiares de ex-“moradores”

Título: O “morar” em hospital psiquiátrico: histórias contadas por familiares de ex-“moradores”
Autora: Carina Furlaneto Frazatto e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia em Estudo (Impresso)
Volume/Número: 18/2
Ano de publicação: 2013

 

RESUMO
Este estudo teve como objetivo conhecer as histórias de ex-“moradores” de hospital psiquiátrico na visão de seus familiares. Por meio de uma pesquisa de campo de caráter exploratório, entrevistamos alguns familiares de ex-“moradores” de hospital psiquiátrico, os quais descreveram o trajeto percorrido. As histórias possibilitaram delinear os caminhos que levaram essas pessoas a se tornarem “moradoras” de hospital psiquiátrico, o que esse fato lhes acarretou e o que lhes possibilitou retornar ao lar. A recorrência e longevidade da internação psiquiátrica dos “moradores” provocaram perda de papéis sociais e de laços afetivos, além de sinais de cronificação do transtorno mental, reforçando que o modelo manicomial acarreta agravos que poderiam ser evitados com o tratamento em consonância com os preceitos da atenção psicossocial. Neste modelo não há lugar para o “morar” em um hospital psiquiátrico tradicional, mas leitos em hospital geral para permanência pelo menor tempo possível, como determinam a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, e a Portaria 3.088, de 23 de dezembro de 2011.

 

Palavras-chave: Saúde mental; família; reforma psiquiátrica.

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Saúde mental e infância: reflexões sobre a demanda escolar de um CAPSi

Título: Saúde mental e infância: reflexões sobre a demanda escolar de um CAPSi
Autoras: Marina Maria Beltrame e Maria Lúcia Boarini
Periódico: Psicologia: Ciência e Profissão
Volume/Número: 33/2
Ano de publicação: 2013

 

RESUMO
Este artigo é resultado de um estudo exploratório desenvolvido entre o segundo semestre de 2008 e em 2009, cujo objetivo consistiu em analisar a demanda escolar encaminhada, acolhida e atendida pelo Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil – CAPSi – de um Município do Estado do Paraná. Como recurso metodológico, adotamos a pesquisa de campo, que foi realizada em três fases subsequentes. A primeira consistiu em um levantamento estatístico acerca de todos os prontuários dos pacientes acolhidos pelo CAPSi estudado entre os meses de julho e dezembro de 2008. Na segunda, a partir dos prontuários examinados na primeira fase, realizamos o estudo de seis casos de crianças que envolviam queixas escolares, e a terceira correspondeu às entrevistas realizadas com cinco funcionários do dispositivo. Os resultados apontaram o atendimento de um número expressivo de casos referentes a queixas escolares que, em geral, eram tratados via medicação. Tal panorama encontra respaldo na dinâmica de trabalho do dispositivo, que revelou dificuldades em desenvolver um trabalho intersetorial. As decisões pertinentes ao serviço desse CAPSi são, em geral, capitaneadas pelo médico e destituídas de questionamentos por parte dos demais integrantes da equipe, evidenciando quão naturalizada e quão distante essa prática está dos princípios preconizados pela Política Nacional de Saúde Mental.

 

Palavras-chave: Saúde mental, Serviços de saúde mental, Distúrbios da aprendizagem, Educação, Medicalização, Centro de Atenção Psicossocial - CAPS.

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Entre o labor acadêmico e a candura do engajamento: o higienismo por Boarini

Título: Entre o labor acadêmico e a candura do engajamento: o higienismo por Boarini

Autora: Marcos Alexandre Gomes Nalli
Periódico: Psicologia em Estudo
Vol. 18, n. 4
Ano de Publicação: 2013

  

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A saúde da família sob as lentes da higiene mental

Título: A saúde da família sob as lentes da higiene mental 
Autoras: Renata Heller de Moura; Maria Lucia Boarini
Periódico: História Ciência e Saúde (Manguinhos)
Volume/Número: 19/01
Ano de publicação: 2012

 

RESUMO
Procura instigar o debate sobre os determinantes sócio-históricos que condicionam a construção de políticas públicas de saúde mental aplicáveis ao contexto familiar brasileiro. As atuais políticas têm privilegiado a família como lugar estratégico de ações voltadas para a transformação social, com intervenção de vários atores, entre eles, psicólogos. Ao recuperar alguns pontos do ideário de higiene mental percebeu-se que esse discurso não é novidade na história da saúde brasileira. Embora os tempos, as famílias e os profissionais sejam outros, compreendeu-se que a busca de solução para a 'crise' da sociedade continua sendo atribuída ao indivíduo particular. A família, como expressão desse indivíduo, tem sido chamada para assumir responsabilidades que levem a sociedade na direção da 'ordem' e do 'progresso' da nação.

 

Palavras-chave: família; higiene mental; Programa Saúde da Família/Estratégia Saúde da Família; saúde pública; saúde mental.

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Estado da arte sobre o Serviço Residencial Terapêutico no Brasil: um panorama exploratório

Título: Estado da arte sobre o Serviço Residencial Terapêutico no Brasil: um panorama exploratório
Autoras: Raquel Terezinha Luiz, Mayumi Nishi Loli, Nancy Kimie Kawanichi e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia: Teoria e Prática
Volume/Número: 13/1
Ano de publicação: 2011

 

RESUMO
Este artigo, de caráter exploratório, teve como objetivo o bibliográfico de estudos publicados sobre o Serviço Residencial Terapêutico (SRT) no Brasil, que se constitui em um dos dispositivos da Política Nacional de Atenção à Saúde Mental. Para alcançar este objetivo, realizou-se pesquisas na Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá e em sites nacionais que reúnem documentos oficiais e publicações científicas de diversas áreas. Com análise dos resultados alcançados, constatou-se que a Região Sudeste é a que mais possui trabalhos científicos publicados (61,54%); os trabalhos científicos sobre este dispositivo são, em sua maioria, de autoria de psicólogos (51,28%); a maioria dos trabalhos encontrados corresponde a relatos de experiências, sendo que algumas foram exitosas e outras não. Enfim, as publicações sobre o SRT, dentre outras possibilidades, permitem analisar o funcionamento do dispositivo, conhecer as preocupações existentes, os questionamentos e as respostas que se fazem, bem como os limites deste dispositivo.

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Independência funcional de egressos de hospital psiquiátrico

Título: Independência funcional de egressos de hospital psiquiátrico 
Autoras: Graziela Rosa Tenorio e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia e Saúde
Volume/Número: 3/1
Ano de publicação: 2011

 

RESUMO
O   isolamento   imposto   pelos   hospitais   psiquiátricos   aos   seus   internos   desenvolve   um   afrouxamento   no comportamento social, tornando-os alheios até mesmo a certos hábitos do dia a dia.  Com esta referência, desenvolvemos e apresentamos o relato de uma pesquisa de campo de caráter exploratório que recuperou o histórico do cotidiano de cinco pessoas egressas de um hospital psiquiátrico com o objetivo de explicitar se elas desempenham, com independência, as atividades da vida diária. Consideramos como independência a capacidade de a pessoa de gerenciar sua vida em aspectos corriqueiros, como cuidado pessoal e com seu tratamento, bem como identificar e buscar satisfazer suas demais necessidades pessoais. Os resultados confirmam a literatura no que tange à fragilidade de independência funcional produzida por internações recorrentes e prolongadas. Em nosso entender, esta questão agrava-se com a ausência de um programa de reabilitação psicossocial, que poderia contribuir para a reversão ou minimização desse quadro.

 

Palavras-chave: independência; portador de transtorno mental; saúde pública.

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O lugar da criança e do adolescente na Reforma Psiquiátrica

Título: O lugar da criança e do adolescente na Reforma Psiquiátrica
Autoras: Carolini Cássia Cunha e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia e Saúde
Volume/Número: 3/1
Ano de publicação: 2011

 

RESUMO
Esta pesquisa foi fruto de uma revisão bibliográfica em que se objetivou a busca, leitura e caracterização de trabalhos científicos sobre o Centro de Atneção Psicossocial Infatil. Estudo que proporciona uma maior compreensão dos enfrentamentos e questionamentos dos envolvidos com a atenção à saúde mental neste dispositivo. Para tanto, a busca foi realizada em sites especializados de divulgação científica e na Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá, a qual resultou na reunião de 27 estudos. Os resultados indicam que a produção encontrada não é expressiva e está desigualmente distribuida ao longo do território brasileiro. Os assuntos enfocados podem ser agrupados em dois temas gerais: avaliação ou discussão de aspevtos do dispositivo e divulgação de experiências realizadas no CAPSi. A prática brasileira atual em saúde mental, deve ser respaldada na Política Nacional de Saúde Mental, que exige a reinvenção dos fazeres, portanto, a compreensão dos discursos sobre CAPSi é essencial neste exercício.

 

Palavras-chave: Saúde mental; Saúde pública; Infância; Higiene mental.

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Infância e vulnerabilidade: repensando a proteção social

Título: infância e vulnerabilidade: repensando a proteção social
Autoras: Ednéia José Martins Zaniani e Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia & Sociedade
Volume/Número: 23/2
Ano de publicação: 2011

 

RESUMO
Datam do início do século XX preocupações com o destino da infância pobre e, na sequência, a necessidade de elaboração de políticas públicas para atendê-la. Num período que antecede a inserção formal do Estado na formulação dessas políticas, tomamos como exemplo a atuação do médico arthur Moncorvo Filho (1871-1944), que fomentou, nas primeiras quatro décadas do século passado, um grande projeto de atendimento médico e assistencial às crianças nominadas “material e moralmente abandonadas”. a proteção social à infância era apresentada como baluarte de inserção do Brasil no rol das nações modernas a despeito das contradições sociais que se acirravam. Voltando os olhos para o passado e resgatando a historicidade das políticas de atendimento, confirmamos a remota existência de uma infância desprotegida. Pretendemos com este resgate refletir sobre como tem sido recorrente a defesa da proteção social, cujos desdobramentos nas políticas atuais têm outorgado à psicologia um lugar de destaque.

 

Palavras-chave: infância; Moncorvo Filho; vulnerabilidade; proteção social; historicidade. 

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A saúde da família sob as lentes da higiene mental

Título: Saúde da Família sob as lentes da Higiene Mental
Autoras: Renata Heller de Moura e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos
Volume/Número:
Ano de publicação: 2011

 

RESUMO
Este texto procura instigar o debate sobre os determinantes sócio- históricos que condicionam a construção de Políticas Públicas de Saúde Mental sobre o contexto familiar brasileiro. As atuais Políticas Públicas de Saúde têm privilegiado a família como lugar estratégico de ações voltadas à transformação social, onde vários atores devem intervir, dentre eles o psicólogo. No entanto, ao recuperarmos alguns pontos do ideário de Higiene Mental, percebemos que esse discurso não é novidade na história da saúde da família brasileira. Embora os tempos, as famílias e os profissionais sejam outros, compreendemos que a busca de solução para a “crise” da sociedade continua sendo atribuída ao indivíduo em particular. A família, como expressão deste indivíduo, tem sido chamada para assumir responsabilidades sociais na direção da “ordem” e do “progresso” da Nação.

 

Palavras-chave: família; higiene mental; Programa Saúde da Família/Estratégia Saúde da Família; saúde pública; saúde mental.

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A Infância sob a tutela do Estado: alguns apontamentos

Título: A Infância sob a tutela do Estado: alguns apontamentos
Autoras: Carolini Cássia Cunha e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Psicologia: Teoria e Prática
Volume/Número: 12/1
Ano de publicação: 2010

RESUMO
Este artigo traduz o resultado de um estudo cujo objetivo foi investigar a presença, ou não, de influências do ideário da eugenia e higiene mental nas políticas públicas dirigidas à infância. Para alcançar este objetivo tomamos como fonte principal, a legislação federal que institui a forma de atendimento à infância no Brasil, a saber: o Código de Menores de 1927, primeira legislação que trata exclusivamente da infância; o Código de Menores de 1979 e o Estatuto da Criança e do Adolescente-Eca, 1990. Consultamos também os periódicos e documentos da época, reveladores das contradições do período e a forma de enfrentamento das mesmas. A leitura atenta e rigorosa do material consultado indica pontos de convergência, parcial, entre o caminho proposto pelas legislações em tela e o ideário supracitado. O ECA aponta outros caminhos, entretanto, em geral, o cotidiano do atendimento à infância tem realizado encaminhamento que se aproxima do ideário em pauta.

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Percepção do cuidador domiciliar de pessoas com paralisia cerebral sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade

Título: Percepção do cuidador domiciliar de pessoas com paralisia cerebral sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade
Autoras: Marcela de Oliveira Demitto, Mara Cristina Ribeiro Furlan, Lilian Denise Mai e Sonia Silva Marcon
Periódico: Revista Ciência, Cuidado e Saúde
Volume/Número: 9/4
Ano de publicação: 2010

 

RESUMO
O cotidiano do cuidador domiciliar do indivíduo com paralisia cerebral (PC) envolve diretamente condições relativas às barreiras arquitetônicas e acessibilidade no espaço urbano. O presente estudo, que objetivou identificar a percepção do cuidador domiciliar de pessoas com PC sobre barreiras arquitetônicas e acessibilidade, é de caráter qualitativo e foi realizado em Maringá, PR, com 79 cuidadores de crianças ou adolescentes com PC matriculados em uma escola de Educação Especial. Para o tratamento dos dados utilizou-se análise de conteúdo, modalidade temática, evidenciando-se as seguintes categorias: As barreiras arquitetônicas dificultam a integração na sociedade; Convivendo em um espaço coletivo: a inserção de pessoas com PC na sociedade é de responsabilidade de todos; Desvelando adaptações durante o processo de cuidar. A sociedade em geral e os gestores devem lançar um olhar atento sobre os cuidadores domiciliares e os indivíduos com PC, no intuito de proporcionar a ambas categorias de pessoas melhores condições de acesso no espaço urbano e de integração social. A enfermagem, por sua vez, como profissão do cuidado, deve engajar-se na luta por medidas de inclusão desse binômio na sociedade, ainda alvo de descaso e preconceito, como condição inerente ao direito à saúde de todos.

 

Palavras-chave:Paralisia Cerebral. Estruturas de Acesso. Cuidadores.

 

Pesquisa qualitativa em saúde mental: alguns apontamentos

Título: Pesquisa qualitativa em saúde mental: alguns apontamentos
Autoras: Roselania Francisconi Borges e Cristina Amélia Luzio
Periódico: Revista de Psicologia da UNESP
Volume/Número: 9/1
Ano de publicação: 2010

 

RESUMO
Este artigo propõe uma reflexão sobre o processo de pesquisa em saúde mental destacando a pesquisa qualitativa como recurso fundamental para a produção de conhecimentos a respeito do processo saúde /doença mental. A partir do referencial teórico do materialismo histórico dialético parte-se da proposição de que o objeto de estudo das ciências sociais - o homem como ser histórico - está em constante transformação. Sendo assim, demanda metodologias que possam construir análises embasadas na realidade concreta dos sujeitos em suas relações para produzir a vida. Nesta perspectiva, refletir sobre o adoecimento psíquico e os modos de enfrentá-lo pode contribuir para a formação de novas concepções a respeito dos modelos de atenção atualmente vigentes: o modelo asilar e o psicossocial.

 

Palavras-chave: pesquisa qualitativa, saúde mental, atenção psicossocial.

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O psicólogo e a atenção básica à saúde

Título: O psicólogo e a atenção básica à saúde
Pesquisadora: Maria Lucia Boarini e Roselania Francisconi Borges
Periódico: Psicologia: Ciência e Profissão
Volume/Número: 29/3
Ano de publicação: 2009

 

RESUMO
O efetivo manejo dos transtornos mentais, nos serviços de saúde em geral, sobretudo na Atenção Básica de Saúde, é sem dúvida uma das exigências para viabilizar a desinstitucionalização do paciente psiquiátrico, com ou sem um longo histórico de várias internações. Nesse sentido, a preparação do profissional de saúde é uma prioridade na implementação da rede pública de saúde que, de fato, se proponha a atender a pessoa com transtorno mental em sintonia com os princípios da reforma psiquiátrica. Com essa orientação, estamos desenvolvendo, desde outubro de 2005, no Município de Itambé, PR, o projeto de extensão intitulado Formação do Psicólogo para Atuar em um Serviço Substitutivo (aos hospícios) de Atenção à Saúde Mental, que ora relatamos. Esse projeto se constitui em atividades desenvolvidas junto ao portador de transtorno mental e a seus familiares, aos profissionais da saúde e à comunidade em geral. Todas as atividades contam com a participação de acadêmicos devidamente inscritos no projeto. Os resultados até aqui alcançados nos permitem afirmar a pertinência de projetos dessa natureza como contribuição para a formação do psicólogo, e, na seqüência, para as mudanças necessárias à consolidação da reforma psiquiátrica.

 

Palavras-chave: Formação do psicólogo, Transtorno mental, Reforma psiquiátrica, Atenção primária à saúde.

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A (desconhecida) reforma psiquiátrica em municípios aquém de pequeno porte

Título: A (desconhecida) reforma psiquiátrica em municípios aquém de pequeno porte 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia em Revista
Volume/Número: 15/01
Ano de publicação: 2009

 

RESUMO
Este artigo é o resultado de um estudo qualitativo-exploratório, cujo objetivo principal foi conhecer a atenção em saúde mental na rede pública de saúde em um município aquém de pequeno porte. Treze famílias de portadores de transtorno mental (em 7 famílias entrevistadas, houve a participação do paciente) e 10 trabalhadores da saúde do único dispositivo de saúde (UBS) existente no município foram entrevistados. Em geral, para a população entrevistada (tanto familiares, quanto trabalhadores), o problema é de ordem hereditária e social. A medicação copiosamente repetida e o isolamento em hospital psiquiátrico são percebidos com naturalidade. Reconhecem, porém, que a permanência em hospital psiquiátrico deixa a pessoa “mais traumatizada”. Tal fato aponta a necessidade de outro olhar para os municípios “minúsculos”1, maior investimento na formação de equipes multiprofissionais comprometidas com a atenção à saúde mental, que privilegia a atenção de base comunitária e efetivo controle social.

 

Palavras-chave: reforma psiquiátrica; atenção à saúde mental; municípios minúsculos.

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A condição humana retratada pela arte

Título: A condição humana retratada pela arte 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia: Reflexão e Crítica
Volume/Número: 22/02
Ano de publicação: 2009

 

Resenha do livro: Psicologia educacional e arte: Uma leitura histórico-cultural da figura humana. Barroco, S. M. S. (2007). Maringá, SC: Editora da Universidade Estadual de Maringá.

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A deficiência mental na concepção da Liga Brasileira de Higiene Mental.

Título: A deficiência mental na concepção da Liga Brasileira de Higiene Mental 
Autoras: Milena Luckesi de Souza e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Brasileira de Educação Especial
Volume/Número: 14/02
Ano de publicação: 2008

 

RESUMO
O objetivo deste texto é investigar a concepção e as propostas de atendimento escolar destinado aos deficientes mentais segundo o ideário higienista e eugenista difundido pela Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). Para tanto, utilizamos como fonte primária de estudo os Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (ABHM), periódico publicado entre 1925 e 1947. Verificamos que a LBHM expressa diferentes opiniões quanto à concepção e às medidas de intervenção propostas para os deficientes mentais. De um lado, propõe a higienização da população, a ser alcançada com a formação de hábitos sadios através da educação escolar e especificamente da educação higiênica, com a possível adaptação do deficiente ao meio social. De outro, defende uma posição eugênica radical, que apregoa a purificação da raça, a esterilização e exclusão dos ditos degenerados (leprosos, loucos, idiotas, epilépticos, cancerosos, nefrolíticos, tuberculosos, prostitutas, vagabundos e deficientes mentais).

 

Palavras-chave: deficiência mental; educação escolar; Arquivos Brasileiros de Higiene Mental, higiene mental e eugenia, educação especial.

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A seleção dos imigrantes e a Liga Brasileira de Hygiene Mental (1914-1945)

Título: A seleção dos imigrantes e a Liga Brasileira de Hygiene Mental (1914-1945) 
Autoria: Durval Wanderbroock Júnior e Maria Lucia Boarini
Periódico: Interamerican Journal of Psychology
Volume 42, Série 3, p. 520-527
Ano de publicação: 2008

 

RESUMO
O objetivo central do presente estudo é o de deslindar o processo de seleção dos imigrantes proposto pela Liga Brasileira de Hygiene Mental no período entre-guerras. Seleção necessária, considerando que enquanto alguns imigrantes eram vistos pelos higienistas como seres “imprestáveis”, “indesejáveis” e “desajustados”, outros poderiam cumprir um importante papel no processo produtivo. Para além da seleção dos imigrantes como mão de obra qualificada e barata, também a Liga Brasileira de Hygiene Mental estava preocupada em preservar a ordem dominante, diante da qual os imigrantes “desajustados” resultavam em forte ameaça. Neste sentido, as propostas de aplicação dos testes psicológicos tiveram uma significativa utilidade no marco do ideário higienista.

 

Palavras-chave: Liga Brasileira de Hygiene Mental; seleção de imigrantes; testes e exames psicológicos.

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A higiene mental e o saber instituído

Título: A higiene mental e o saber instituído 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Mnemosine
Volume/Número: 3/1
Ano de publicação: 2007

 

RESUMO
Instigar o debate sobre a interpretação do homem e suas relações sociais a partir de pressupostos organobiológicos é o objetivo deste texto. A título de ilustração, recuperamos alguns pontos do ideário da higiene mental – destacado discurso científico nas primeiras décadas do século XX, no Brasil. Este ideário, construído e sustentado pela ciência de raiz natural, teve um significativo lugar no cenário político da época e viabilizou encaminhamentos em diferentes segmentos da sociedade como solução para os graves problemas de ordem social existentes nesse período. O tempo não validou tais idéias e ações e comprova que as análises das relações sociais advindas de mecanicismos de qualquer ordem obscurecem as contradições sociais e favorecem a geração de uma legião de desviantes da norma social estabelecida.

 

Palavras-chave: higiene mental; saúde e educação pública; saber instituído.

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A Reforma Psiquiátrica e as andorinhas

Título: A Reforma Psiquiátrica e as andorinhas 
Autoras: Maria Lucia Boarini e Izildinha Quijo
Periódico: Revista do Departamento de Psicologia da UFF
Volume/Número: 19/02
Ano de publicação: 2007

 

RESUMO
As reflexões aqui expressas têm como objetivo subsidiar discussões e encaminhamentos no setor de saúde em relação à Reforma Psiquiátrica. Têm como fundamento a experiência vivenciada (2004-2005) por uma psicóloga e sua iniciativa de implantar um Centro de Convivência como parte de uma rede substitutiva de atenção à saúde mental no município de Maringá. A partir desta experiência reafirma-se a pertinência deste tipo de atividade para a consolidação da Reforma Psiquiátrica no Brasil, bem como a impossibilidade de levar avante esta tarefa sem a parceria dos gestores, dos profissionais da saúde em geral e do usuário desse serviço.

 

Palavras-chave: Saúde pública. Saúde mental. Reforma Psiquiátrica. Educação em saúde.

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A formação do psicólogo

Título: A formação do psicólogo 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia em Estudo
Volume/Número: 12/02
Ano de publicação: 2007

 

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Eugenia negativa e positiva: significados e contradições

Título: Eugenia negativa e positiva: significados e contradições
Autoras: Lilian Denise Mai e Emília Luigia Saporiti Angerami
Periódico: Revista Latino-Americana de Enfermagem
Volume/Número: 14/2
Ano de publicação: 2006

 

RESUMO
A prática da eugenia constitui importante tema de debate associado aos atuais avanços biogenéticos. Considerando que a centralidade da eugenia é a preocupação com a saúde e constituição das futuras gerações, e que a utilização de meios e conhecimentos científicos em prol do nascimento de uma criança física e mentalmente saudável pode ser considerada uma ação eugênica, pretende-se, nesse texto, analisar significados e contradições das ações eugenistas negativas e positivas, construídos concomitantes aos avanços técnico-científicos do século XX. Conclui-se que os significados transitam, respectivamente, em torno de limitar ou estimular a reprodução humana, no início do século, até prevenir doenças ou melhorar características físicas e mentais, na atualidade. Implementando ações, produziram-se contradições, como a discriminação e eliminação de muitas pessoas frente a um ideal de homem, à biologização de fatores eminentemente sociais, à defesa da pretensa neutralidade científica e ao uso indiscriminado do direito de escolha reprodutiva.

 

Palavras-chave: reprodução; biotecnologia; eugenia [ciência].

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A participação da família na escola

Título: A participação da família na escola 
Autoras: Maria Lucia Boarini e Maria Silvinha Carraro Martins
Periódico: Cadernos de Educação - UFPel
Número: 26
Ano de publicação: 2006

 

RESUMO
Esta é uma reflexão sobre os programas viabilizados na rede pública de ensino fundamental que investem na parceria família-escola, com o propósito de melhorar a qualidade de suas ações educativas. Ao longo da História da Educação, no Brasil, temos observado que propostas como esta têm se alternado, não obstante a ausência dos resultados almejados. Para subsidiar nossas reflexões, recuperamos, dentre as idéias higienistas, o programa cuja intenção era debater sobre aspectos de higienização de problemas de toda a ordem (físicos, sociais, pedagógicos, morais), presentes no Brasil no início do século XX. Tais atividades, apesar do empenho de seus mentores, ao desconsiderar as contradições sociais fomentadoras da maior parte das dificuldades vivenciadas pelo segmento escolar, passam para a História como "mais um programa" cujos resultados deixam a desejar, seja no início do século XX seja no do século XXI.

 

Palavras-chave: família na escola, higienismo, educação escolar.

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A inserção do termo eugenia na Revista Brasileira de Enfermagem – REBEN, 1932 a 2001

Título: A inserção do termo eugenia na Revista Brasileira de Enfermagem – REBEN, 1932 a 2001
Autoras: Lilian Denise Mai e Emília Luigia Saporiti Angerami
Periódico: Revista Ciência, Cuidado e Saúde
Volume/Número: 5/1
Ano de publicação: 2006

 

RESUMO
A publicação da Revista Brasileira de Enfermagem – REBEn, além de descortinar aspectos importantes da história da enfermagem brasileira, permite acompanhar diversos movimentos que se entrecruzaram a essa história, como o movimento eugenista, cujas primeiras manifestações ocorreram no Brasil nas primeiras décadas do século XX. O presente artigo tem como objetivo analisar a inserção do termo eugenia e correlatos na REBEn no período de 1932 a 2002. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram investigados 227 fascículos e selecionados 18 textos que apresentavam referência nominal ao termo eugenia ou correlatos. Foram delimitadas três ênfases ou fases: conceituação e objetivos (1932 a 1951); conflitos éticos, legais e morais (1954 a 1976) e eugenia como um tema do início do século XX (1993 a 2002). Percebe-se que a enfermagem tem acompanhado o movimento mais amplo em torno da eugenia nos dois primeiros momentos, ou seja, de defesa e estímulo a sua prática e seu posterior declínio, quando predominam conflitos éticos, legais e morais. Por outro lado, não está sinalizando para as mudanças de conceitos e as novas formas de intervenção ligadas às biotecnologias na atualidade.

 

Palavras-chave: Eugenia; Enfermagem; História.

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Olhar múltiplo percorre a linha do tempo: higienismo e eugenismo no Brasil

Título: Olhar múltiplo percorre a linha do tempo: higienismo e eugenismo no Brasil

Autora: Bernardo Andrade Marçolla
Periódico: História, Ciências, Saúde - Manguinhos
Vol. 12, n. 2
Ano de Publicação: 2005

 

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Antropologia e racismo no discurso eugênico de Renato Kehl

Título: Antropologia e racismo no discurso eugênico de Renato Kehl
Autor: Marcos Nalli
Periódico: Revista: Teoria & Pesquisa
Volume/Número: 1/47
Ano de publicação: 2005

 

RESUMO
O discurso eugênico de Renato Kehl tinha similaridade, mas também diferenças importantes com aos outros eugenistas de sua época. O racismo de Kehl é analisado em seu caráter "científico" e serve como meio para a compreensão da "antropologia" por trás de sua obra.

 

Palavras-chave:Renato Kehl – Eugenia Brasileira – Racismo – Antropologia - Epistemocracia.

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Higienismo e eugenia: discursos que não envelhecem

Título: Higienismo e eugenia: discursos que não envelhecem 
Autoria: Maria Lucia Boarini e Oswaldo Hajime Yamamoto
Periódico: Psicologia Revista
Volume/Número: 13/01
Ano de publicação: 2004

 

RESUMO
Se já nos parece estranho atribuir o sucesso ou insucesso do indivíduo unicamente às suas características pessoais ou biológicas (cor da pele, gênero etc.), estranheza maior causa a constatação de que esses discursos são recorrentes há, no mínimo, um século. Pensar essa questão recuperando o eixo naturalista dos movimentos higienistas e eugenistas oficialmente presentes nas primeiras décadas do século XX, na sociedade brasileira, é o conteúdo deste artigo. Atualmente, com o benefício do tempo transcorrido, observa-se que muitas orientações e encaminhamentos oferecidos pelos higienistas para os problemas, geralmente de caráter social, foram justificados pelas dificuldades de adaptação do indivíduo na luta pela vida, advindas da sua origem intelectual, natural e hereditária. E nesse percurso, diga-se de passagem, o instrumental da psicologia foi de grande valia na descrição e classificação dos indivíduos. É claro que a naturalização dos problemas de ordem social não era um discurso hegemômico. Existiam vozes divergentes, como costuma acontecer. Sem entrar no mérito dessa questão, aqui estamos tentando chamar a atenção para os discursos que se perpetuam sob a égide da ciência. E a medicalização de questões de ordem pedagógica e psicológica é um exemplo disso, observado em nossos dias.

 

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Estudo sobre forças educativas eugênicas no Brasil, nas primeiras décadas do século XX

Título: Estudo sobre forças educativas eugênicas no Brasil, nas primeiras décadas do século XX
Autoras: Lilian Denise Mai e Maria Lucia Boarini
Periódico: Revista Ciência, Cuidado e Saúde
Volume/Número: 1/1
Ano de publicação: 2002

 

RESUMO
O trabalho procura resgatar alguns princípios do movimento eugenista e investigar a forma como foi proposta a educação eugênica no Brasil, nas primeiras décadas do século XX, mediante a análise histórica das categorias classe social, família e educação eugênica, discutidas em 36 edições do periódico Boletim de Eugenia (1929-1931). Conclui que os médicos eugenistas propunham muitas medidas para combater os problemas sociais da época, advindos da industrialização e urbanização, os quais eram explicados mediante as diferenças naturais de cada indivíduo, determinadas via hereditariedade. Focalizando o fenômeno biológico, negavam as contradições sociais e justificavam as diferenças de classe, propondo o recurso eugênico (multiplicação das famílias eugênicas e restrição das não eugênicas) como alternativa possível para alcançar o progresso nacional. Igualmente, configuraram-se forças educativas eugênicas importantes no período; porém, dada a ênfase em um paradigma biológico, os eugenistas apontavam para os limites de qualquer função transformadora da sociedade através da educação.

 

Palavras-chave: Eugenia, Classe social, Família, Educação.

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(Re)Pensando a família: inquietações passadas e presentes

Título: (Re)Pensando a família: inquietações passadas e presentes
Autora: Lilian Denise Mai
Periódico: Revista Ciência, Cuidado e Saúde
Volume/Número: 1/1
Ano de publicação: 2001

 

RESUMO
Este trabalho tem como objetivo resgatar a discussão operada nas primeiras décadas do século XX em torno da família, alvo de atenção de diferentes segmentos da sociedade brasileira. A partir do referencial teórico de análise histórica, voltamos nossa atenção à atuação de médicos higienistas e eugenistas no que tange a conceitos e orientações para a saúde da família naquele período, tendo como principais fontes o Boletim de Eugenia (1929-1931) e os Arquivos Brasileiros de Higiene Mental (1925, 1930). Conclui que, no período, o Brasil presenciou a conformação de todo um movimento em prol da saúde da família, quando os preceitos higienistas e eugenistas para a família representaram importante segmento da área da saúde, tornando-se expressão de um projeto coletivo de atenção à família. Um aspecto contraditório presente nesse movimento é que ao mesmo tempo que tais orientações contribuíam para o enfrentamento de graves problemas da época, também enclausuravam sua explicação no fenômeno de ordem natural, negando as contradições geradoras e mantenedoras das desigualdades sociais e, por conseguinte, dos mesmos problemas que deviam enfrentar.

E-Mail: ldmai@uem.br

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Boletim de Eugenia (1929-1931): um estudo sobre forças educativas no Brasil (Comunicação)

Título: Boletim de Eugenia (1929-1931): um estudo sobre forças educativas no Brasil (Comunicação)
Autora: Lilian Denise Mai
Periódico: Psicologia em Estudo
Volume/Número: 4/2
Ano de publicação: 1999

 

RESUMO
A presente comunicação foi apresentada na XI Jornada de Historia de laEducación, realizada na Universidad Nacional de Quilmes, Bernal/Buenos Aires, de 08 a 10 de setembro de 1999. Este trabalho procura resgatar alguns princípios do movimento eugenista e investigar a forma como foi proposta a educação eugênica no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. Dada a ênfase em um paradigma biológico, os eugenistas apontavam para os limites de qualquer função transformadora da sociedade através da educação.

E-Mail: ldmai@uem.br

 

A educação eugênica no Brasil no início do século XX

Título: A educação eugênica no Brasil no início do século XX
Autora: Lilian Denise Mai
Periódico: Psicologia em Estudo
Volume/Número: 3/1
Ano de publicação: 1998

 

RESUMO
Este anteprojeto de pesquisa foi apresentado no Seminário de Pesquisa do Hospital Universitário Regional de Maringá, em novembro de 1997. Propõe-se a desenvolver uma análise histórica sobre a educação eugênica no Brasil no período de 1918 a 1937. A eugenia enfatiza a hereditariedade e busca aperfeiçoar as qualidades e reduzir ao mínimo as imperfeições humanas, favorecendo o nascimento de seres robustos e belos, enfim, melhorando a raça humana. Partimos da hipótese de que os ideais eugênicos “explicitamente” expressos e defendidos no início do século, continuam hoje “implicitamente” ditando pensamentos, regras e comportamentos. Pretendemos, assim, contribuir na reflexão desse tema.

E-Mail: ldmai@uem.br

 

Demanda Infantil por serviços de saúde mental: sinal de crise?

Título: Demanda Infantil por serviços de saúde mental: sinal de crise?
Autoras: Maria Lucia Boarini e Roselania Francisconi Borges
Periódico: Estudos de Psicologia
Volume/Número: 3/1
Ano de publicação: 1998

RESUMO
Este estudo é o resultado de uma reflexão sobre o significado histórico da alta demanda infantil aos serviços de saúde mental na rede pública de saúde. Através da literatura produzida sobre o tema infância, buscamos recuperar aspectos concernentes à sua constituição enquanto produção social. Pontuamos a existência de uma crise para a infância - enquanto categoria histórica - na pós-modernidade e destacamos algumas rupturas presentes no “pensar” sobre a infância. Ao nos referirmos a todas as crianças como “crianças em si”, negamos que a grande maioria delas são tratadas como “crianças tão somente”ou seja, apenas pelo dado da maturação biológica. Identificamos que tal crise, para as “crianças tão somente” - pertencentes às classes populares - não é exclusiva da era pós-moderna.

 

Palavras-chave: Infância, Saúde mental infantil, Saúde pública.

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A desvalorização da ciência, da saúde e do corpo frente à espiritualidade da Idade Média (Comunicação)

Título: A desvalorização da ciência, da saúde e do corpo frente à espiritualidade da Idade Média (Comunicação)
Autora: Lilian Denise Mai
Periódico: Psicologia em Estudo
Volume/Número: 2/3
Ano: 1997

 

RESUMO
Este texto foi apresentado na XI Semana de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, no último novembro. Seu objetivo é despertar a reflexão sobre os conceitos em saúde comumente e defendidos como verdades absolutas, quando, na verdade, eles estão diretamente vinculados à sociedade na qual são produzidos, em meio às contradições e aos interesses na luta de classes distintas.

E-Mail: ldmai@uem.br

 

A formação (necessária) do psicólogo para atuar na saúde pública

Título: A formação (necessária) do psicólogo para atuar na saúde pública 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia em Estudo
Número 1, p. 93 a 132
Ano de publicação: 1996

RESUMO
Objetivamos, com este estudo, desencadear um processo de discussão sobre a formação acadêmica do psicólogo nas UBSs. Através da recuperação da literatura sobre o assunto e entrevistas realizadas com psicólogas que atuam nas UBSs da rede pública de um município do Estado do Paraná, algumas contradições se destacam: por um lado, registramos conquistas em termos de legislação que dispõem sobre o atendimento extra-hospitalar à pessoa portadora de transtorno mental, além de tantos outros documentos produzidos a partir de reflexões produzidas em debates oficiais (ou não) e, por outro lado, a precariedade da formação do psicólogo para atuar nesse setor da saúde que, dentre outros fatores, vem contribuindo para transformar em letra morta todas as conquistas alcançadas até esta período e para um atendimento à saúde mental que  privilegie, sobretudo, os direitos civis de quem deste serviço necessita. 

Palavras-chave: formação do psicólogo, saúde pública, saúde mental. 

 

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Estágio em posto de saúde: prática e reflexão

Título: Estágio em posto de saúde: prática e reflexão 
Autora: Maria Lucia Boarini
Periódico: Psicologia Ciência e Profissão
Volume/Número: 9/2
Ano de publicação: 1989

 

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